As vezes, quantas coisas ditas, tentativas de explicações. Por fim, tudo que se tenta dizer, e o que sai, é justamente o que é desnecessário ou sem sentido. E enfim vejo o silêncio e sem enredo. É um estranho paradoxo de que a subjetividade torna algumas coisas obvias.
Trago aqui, um pouco de minha pobre poesia, que tenta o que sabe que não vai conceguir - explicações.
“Palavras ditas,
caminhos soltos,
quesá encontrem ao fim,
algum conforto.
Ouvidos.
As vozes.
Fagocitose de sons.
Falas, frases e entonações.
Interpretações, interpretantes e intenções.
Pretensões, tensões e Intencionados.
Valores distintos.
Caminhos opostos, paralelos,
às vezes cruzados.
Palavras, amor.
Traduções de sentimentos.
Termos, ternos, tensos ou vulgares.
Transcrições de olhares.
Palavra em vão.
Sentimento é uma palavra escrita apenas no coração...”
(Rennan R. Loezer)
Ao som de Robert Nighthanwk com Sorry Sweet Angel, à todos boa noite.
*A reticente objetividade deste blog faz possível dizer que este post tem sua dedicatória...