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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Ele pensava ser o Super-Homem



O homem que era o Super Homem.


Esse filme é um puta exemplo que, para um filme ser bom, não precisa estar no mainstream, nem ser cult, ou ter super produção, nem porra nenhuma. É visível que o orçamento desse filme não é um dos mais altos, o filme não tem nenhuma fama de cult, muito menos é conhecido, mas é lindo!

O longa fez uma ótima mistura entre o drama e a comédia. A trama gira em torno de um personagem que acredita ser o próprio Super-Homem! Quando ele salva uma jornalista, ela começa fazer uma reportagem sobre ele, acompanhando-o as loucuras e boa ações que o malucão fazia. Aos poucos ela acabara vendo o motivos pelos quais levou ele a se tornar assim e tudo mais. Tão emocionante quanto engraçado!


É interessantíssimo o modo de olhar o mundo que o "Super-Homem" tinha. Tratava o mundo e o sistema como "vilões", e dizia que eles era os responsáveis pelo esquecimento das pessoas em ajudar uma as outras. Ao decorrer da história, quando fica claro o motivo pelo o qual ele acredita ser o Super-Homem, o filme perde um pouco o seu tom cômico, aumentando a carga dramática. Além do quê, o filme é baseado em fatos reais.

Aliás, esse filme foi uma dica do meu amigo Lucas Emo! Valeu, meu brother!

E ao som de Trippy Wicked & The Cosmic Children Of The Knight, tocando I Wanna Be, boa noite pra vocês!


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Honk n' Skronkin!


Honkeyfinger.


Apesar de conhecer o som desse cara faz pouco tempo, realmente me chamou a atenção e tinha que vir aqui, e falar um pouco dele.


Honkeyfinger, é uma banda de um cara só. Tá. Daí, você me pergunta, "por que você não chama ele de cantou, então?". Poxa, o cara toca steel guitar, gaita, bumbo, panderola, e faz uns efeitos bem viajados no meio da música, e sim, ele também canta! Não dá para chamar ele SÓ de cantor, né?

O som dele, é o que chama de punk blues. Mas eu não concordo, acho essa termologia muito nada a ver. Mas então tá, que estilo de música ele toca? Imagine um blues, com tudo o que há de bom. É apensar um cara, tocando gaita com um trimbre à la Little Water , guitarra com slide e afinações abertas, bumbo e uns contratempos que remete bem ao blues delta. Bom, só assim, já seria ótimo. Mas vai um pouco além. O cara canta berrando igual ao um louco e tem uma certeza tendência à fazer um som experimental.

Escuta ai! Daí, me diz o que achou.

Bom, e escutando esse cara aí, tocando a própria música do vídeo, True Believers, boa noite pra vocês.




sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A Rua Magnólia


Magnólia.




Ouvi falar sobre esse filme faz um bom tempo, e nem tinha dado muita bola, até que um dia eu resolvi assistir. Não vou mentir, são três horas de filme, e tem horas que fica até tedioso, mas te garanto, se você ver uma vez, vai querer ver denovo. É uma história incrível.


O longa, é um drama, dirigido e escrito Paul Thomas Anderson, e para mim, nele tem a melhor atuação do Tom Cruise que eu já vi (também né, o papel foi escrito pra ele), e todas as atuações, de um modo geral, são ótimas. Mas tenho que ressaltar o papel da narração nesse filme, que foi fundamental, e muito bem escrita.


O filme percorre por várias histórias simultaneamente dos moradores dos arredores da Rua Magnólia, onde quase todas essas histórias se cruzam, gerando conflitos, amores e tudo mais o que você possa imaginar.


Magnólia é um tem o roteiro adaptado de um livro. Sua história torna totalmente poética a relação do que poderia ser real, com o utópico. Trabalha vários temas polêmicos, como incesto, violência, drogas, pressão psicologia do pai, pai que abandona o filho, tem de tudo Além do que, a trilha sonora cai como uma luva para o clima do filme. É lindo! O livro de Êxodo 8:2, tem uma relação com uma cena filme. Depois de vê-lo, leia esse trecho.



E ao som do Turbonegro, totando Monkey on your back, boa noite pra vocês.


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Antônimo de destino



O descaso,
desencontro,
atraso,
fora de prazo,
a falta de tempo e a falta do que fazer com o tempo.

Tudo bem incerto.
Imprevisível.
Irremediável.
Ruim como um gole no copo errado,

Tudo bem.
Melhor é um sorriso para tudo isso que dá errado,
Afinal, o que é certo em tanta incertaza viver?

Pois é,
é isso o que eu tenho.
Ás vezes um risco errado num papel,
é o traço para um novo desenho.


Ao som do Blind Willie McTell, tocando Broke Down Engine. Boa noite.