Páginas

terça-feira, 12 de julho de 2011

Novo Blog!

Pessoal!

Não tô mais escrevendo neste blog!

Agora só escrevo no Quintal dos Fundos!


Conheça, leia, curta, compartilha e fale mal também.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Um conversa entre Sócrates e Karl Marx


O pai da filosofia questiona o fundador do comunismo.




Em algum lugar, Karl Marx disse:
— Eu... eu pensava que estava morrendo! E agora eu... eu...

— Esta, sim, é uma palavrinha profunda, Karl. Você sabe o que ela significa?

— Não sei do que você está falando, mas de uma coisa estou certo: eu não morri. Posso ouvi-lo e
posso vê-lo também. De fato, você é o médico mais feio que eu jamais vi.

— Não sou um médico. Sou um filósofo.

— Você se parece com Sócrates.

— Neste caso, aparência e realidade coincidem. Eu sou Sócrates.

— Mas por que você? Eu e você não temos nada em comum!

— Oh, temos algumas coisas em comum, sim. Pelo menos duas coisas: somos provavelmente os filósofos mais feios da história e os mais odiados... ou os mais amados.

— Em que lugar do mundo nós estamos?

— Em lugar nenhum. Estamos no outro mundo.

— Isso não faz o menor sentido! Não existe
nenhum "outro mundo".

- Como você pode ter certeza que não existe "outro mundo"?!...

- Certeza?!... O que é certeza?!...

- Bem, a única certeza que tenho é que não tenho certeza absoluta de nada!!!!...

- O que é o nada?!...

- ????????????



Bom, pela primeira vez, quis colocar um texto que não é meu, mas achei muito legal, e está aí. É do Peter Kreeft.

E, ao som de Misssissippi Fred McDowell, (pela primeira vez também) boa tarde!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Ele pensava ser o Super-Homem



O homem que era o Super Homem.


Esse filme é um puta exemplo que, para um filme ser bom, não precisa estar no mainstream, nem ser cult, ou ter super produção, nem porra nenhuma. É visível que o orçamento desse filme não é um dos mais altos, o filme não tem nenhuma fama de cult, muito menos é conhecido, mas é lindo!

O longa fez uma ótima mistura entre o drama e a comédia. A trama gira em torno de um personagem que acredita ser o próprio Super-Homem! Quando ele salva uma jornalista, ela começa fazer uma reportagem sobre ele, acompanhando-o as loucuras e boa ações que o malucão fazia. Aos poucos ela acabara vendo o motivos pelos quais levou ele a se tornar assim e tudo mais. Tão emocionante quanto engraçado!


É interessantíssimo o modo de olhar o mundo que o "Super-Homem" tinha. Tratava o mundo e o sistema como "vilões", e dizia que eles era os responsáveis pelo esquecimento das pessoas em ajudar uma as outras. Ao decorrer da história, quando fica claro o motivo pelo o qual ele acredita ser o Super-Homem, o filme perde um pouco o seu tom cômico, aumentando a carga dramática. Além do quê, o filme é baseado em fatos reais.

Aliás, esse filme foi uma dica do meu amigo Lucas Emo! Valeu, meu brother!

E ao som de Trippy Wicked & The Cosmic Children Of The Knight, tocando I Wanna Be, boa noite pra vocês!


sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Honk n' Skronkin!


Honkeyfinger.


Apesar de conhecer o som desse cara faz pouco tempo, realmente me chamou a atenção e tinha que vir aqui, e falar um pouco dele.


Honkeyfinger, é uma banda de um cara só. Tá. Daí, você me pergunta, "por que você não chama ele de cantou, então?". Poxa, o cara toca steel guitar, gaita, bumbo, panderola, e faz uns efeitos bem viajados no meio da música, e sim, ele também canta! Não dá para chamar ele SÓ de cantor, né?

O som dele, é o que chama de punk blues. Mas eu não concordo, acho essa termologia muito nada a ver. Mas então tá, que estilo de música ele toca? Imagine um blues, com tudo o que há de bom. É apensar um cara, tocando gaita com um trimbre à la Little Water , guitarra com slide e afinações abertas, bumbo e uns contratempos que remete bem ao blues delta. Bom, só assim, já seria ótimo. Mas vai um pouco além. O cara canta berrando igual ao um louco e tem uma certeza tendência à fazer um som experimental.

Escuta ai! Daí, me diz o que achou.

Bom, e escutando esse cara aí, tocando a própria música do vídeo, True Believers, boa noite pra vocês.




sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A Rua Magnólia


Magnólia.




Ouvi falar sobre esse filme faz um bom tempo, e nem tinha dado muita bola, até que um dia eu resolvi assistir. Não vou mentir, são três horas de filme, e tem horas que fica até tedioso, mas te garanto, se você ver uma vez, vai querer ver denovo. É uma história incrível.


O longa, é um drama, dirigido e escrito Paul Thomas Anderson, e para mim, nele tem a melhor atuação do Tom Cruise que eu já vi (também né, o papel foi escrito pra ele), e todas as atuações, de um modo geral, são ótimas. Mas tenho que ressaltar o papel da narração nesse filme, que foi fundamental, e muito bem escrita.


O filme percorre por várias histórias simultaneamente dos moradores dos arredores da Rua Magnólia, onde quase todas essas histórias se cruzam, gerando conflitos, amores e tudo mais o que você possa imaginar.


Magnólia é um tem o roteiro adaptado de um livro. Sua história torna totalmente poética a relação do que poderia ser real, com o utópico. Trabalha vários temas polêmicos, como incesto, violência, drogas, pressão psicologia do pai, pai que abandona o filho, tem de tudo Além do que, a trilha sonora cai como uma luva para o clima do filme. É lindo! O livro de Êxodo 8:2, tem uma relação com uma cena filme. Depois de vê-lo, leia esse trecho.



E ao som do Turbonegro, totando Monkey on your back, boa noite pra vocês.


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Antônimo de destino



O descaso,
desencontro,
atraso,
fora de prazo,
a falta de tempo e a falta do que fazer com o tempo.

Tudo bem incerto.
Imprevisível.
Irremediável.
Ruim como um gole no copo errado,

Tudo bem.
Melhor é um sorriso para tudo isso que dá errado,
Afinal, o que é certo em tanta incertaza viver?

Pois é,
é isso o que eu tenho.
Ás vezes um risco errado num papel,
é o traço para um novo desenho.


Ao som do Blind Willie McTell, tocando Broke Down Engine. Boa noite.


domingo, 30 de janeiro de 2011

Reflexões, sonhos, caminhos e alguns desatinos






Reflexões, sonhos, caminhos e alguns desatinos

Tem horas que eu prefiro esse silêncio
Olhar para as horas, e esquecer o tempo
A toda hora, tantos tempos mal contados
Em espaços vagos,
Tanta falta de assunto tão falado
Tanto tudo, que enche o saco;

Prefiro o vazio de tudo,
O nada;
A falta do externo, tráz a liberdade do ser.
A inquietude da simplicidade estremece o pensar
E talvez o esquecer também tenha suas inquietudes

Talvez, então,
pensar em esquecer aquilo que foi ou será
Procurando uma formula de pensar em esquecer aquilo que penso
Quando na verdade, me reluto em lembrar-me de mim

Tanta confusão
Nessas horas, o melhor mesmo é beber um pouco
Bêbado, pelo menos, eu penso e esqueço ao mesmo tempo
E um cigarro,
que divide esse tempo

Um pensamento confuso nos divide
Na procura por uma resposta
E a angustiante falta dela

Então deixo tudo pra lá!

O que fica aqui são os passos que eu deixo
Talvez nem tudo, eu possa mudar
E pra ser honesto, nem faço questão
O que é meu são os meus passos
Isso me basta;

Já meus pensamentos, pelo o que me parece, caminham à deriva
Na direção que bem entenderem
E tal coração que vejo, nem pergunto mais 'por quê?'

Tudo tão romanticamente bonito e filosófico
Quão criticamente complicado de se viver

O furor de um pensamento desatino

E o disparate de um coração avoado

Mas tudo bem,
Eu tenho a calma e tranquilidade dos meus passos



E ao som de Lightnin’ Hopkins, tocando Wonder Why, que desejo a todos, uma boa noite.


*Gostou da foto? Aqui tem mais, lá no meu Flickr tem mais!

Se você tem, você tem sorte.



Na vida, existem tantos porquês...
e a gente escolhe qualquer bobeira pra se questionar,
e não digo que isto é ruim
Acredito que a busca por novos horizontes sempre é necessária.

E com tantas buscas, dúvidas e questões à discutir, tem gente que tem sorte.

A sorte é em ter alguém que
discorda de você;
Mais sorte ainda é ter mais de uma.
O mais legal é que ela discorda de você querendo o que melhor pra ti.
Vendo, às vezes, o que você não vê.

Essas pessoas te criticam, te fodem a vida com as suas verdades, com as questões que te põe à pensar.
E o melhor, é que ela faz isso pensando no seu melhor.


E daí? E como você fica?
Todo mundo fica fudido.
Porque a verdade na sua cara, sempre é algo inconveniente.

E daí, você pensa...

E a coisa que você mais vê, é que aquelas pessoas que te disseram aquelas coisas
que,
de certa forma,
são tudo o que você não pensaria (por muitas vezes, é exatamente o que você não quer pensar),
disseram tudo o que você precisava ouvir.

É. Isso é a amizade.
Não adianta falar em tudo o que todo mundo já sabe.
Não adianta eu falar em tudo o que todo mundo já sabe sobre amizade.
Amizade é isso.
Sempre diz mais além.
E todo mundo sabe disso.

O viés disso tudo, é quando se deparamos com aquilo que realmente nós não queríamos.
E essas pessoas não têm o menor pudor em dizer.
E por quê?

Porque alí existe amizade pra dizer tudo.

Porque ali existe amizade.



Dedico essas palavras à todos os meus amigos que sempre me falaram as merdas que eu precisava ouvir.


Ao som do Seasick Steve, tocacando um cover de Hank Willinas, a I'm so lonesome i coud cry, que eu dou boa noite à todos que leram essas palavras.




sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Robert Johnson: Um Bluesman incomparável



Bom, se você gosta de blues, com certeza já ouvir falar em Robert Johnson, se não gosta de blues, então fica aí a dica. haha



Nascido no Mississippi, provavelmente em 1911 teve uma vida curta, com muita bebedeira, mulheres e blues, mas sem fama alguma em sua época. Diz a lenda mais famosa sobre a sua morte, que tomou um wiskey envenenado oferecido por um corno aí e morreu três dias depois.

Arrisco a dizer que Robert Johnson é o maior nome do blues, isso porque ele gravou 29 músicas, mas influenciou tudo o que pode ser chamado de blues, que veio após às suas canções. E não só o blues, mas o rock também; Rolling Stones, Eric Clapton, Bob Dylan e LEd Zeppelin são a prova disso. Até o Red Hot Chilli Pepers já regravou uma música dele.

Tem uma poesia de um cara chamado Bráulio Tavares, que conta um pouco da história dele, olha que coisa linda!


"Seu mundo era rutilância
Seu mundo era escuridão
Seu nome era Robert Johnson
cantador d'outro Sertão

Vinte e sete anos vividos
lá nos Estados Unidos
passou veloz como a luz
Naquela terra sombria
onde tristeza e poesia
se dava o nome de Blues

Sua mãe teve onze filhos
seu pai ele nunca viu
O mundo em que foi criado
lembrava muito o Brasil
Era neto de escravos
dos negros fortes e bravos
colhedores de algodão
Nunca pisou numa escola
escreveu com a viola
e leu com o coração

Dizem que foi o diabo
Quem lhe ensinou a tocar
Em um encontro marcado
Numa noite sem luar
Cruzando as estradas tortas
Daquelas veredas mortas
chegou na encruzilhada
Veio com a mão vazia
E partiu com melodias
Ponteio, rima e toada

Outros garantem que é lenda
Que o diabo não existe
Johnson só cantava blues
Por ser um poeta triste
Impunhava o instrumento
Recitava um sentimento
Na sua vida andarilha
E a tristeza era uma fera
Um cão negro, uma pantera
Farejando a sua trilha

Correu estradas de ônibus
De caminhão e de trem
Ora cantando sozinho
Ora em dupla com alguém
Andava dias inteiros
Ao lados dos companheiros
Sob o sol mais escaldante
Porém sempre se mantinha
Vestido com boa linha
Bem cuidado e elegante

Buscando um namorada
Procurava as mais feiosas
As mulheres solitárias
Carentes e carinhosas
A mulher que lhe aceitava
Com todo gosto lhe dava
O corpo a casa e a cama
E ele deixava que ela
Julgar-se ser a mais bela
Na ilusão de quem a ama

Uma noite numa festa
Tocava de madrugada
E começou um namoro
Com uma mulher casada
Sedutor e seduzido
Cantava como um sentido
Naquele corpo moreno
Quando um copo alguém lhe deu
E ele pegou e bebeu
sem saber que era veneno

Saiu dali carregado
Para o quarto da pensão
Morreu e deixou somente
A mala e o violão
Não levou fama nem glória
Não deixou nome na história
Não levou riso nem mágoa
Foi um sopro de poeira
Uma nuvem passageira
Um nome escrito na água

Foi assim que Robert Johnson
Passou pelo nosso mundo
Brilhou durante alguns anos
E apagou-se num segundo

Não deixou seu nome escrito
No mármore nem no granito
Nas armas nem nos brasões

O que deixou para nós
Foram os versos e a voz
E vinte e nove canções

O que deixou para nós
Foram os versos e a voz
E vinte e nove canções”

(Bráulio Tavares)



Ela foi musicada e gravada, com a participação do repentista Sebastião da Silva no álbum Navegaita, do Flávio Guimarães. Quem quiser ouví-la, tá aí:






E é ao som desse cara, tocando Milkcow's Calf Blues, que eu me despeço, boa noite pra vocês.



Voltei, mas não sei por quanto tempo


Depois de um bom tempo sem escrever nada, cá estou eu aqui de volta! haha Desculpas é o que não falta, pra começar: a preguiça (rsrs), mas também tem a falta de tempo e todo aquele blablabla...

Pra quem nunca leu nada por aqui, leia alguns dos anteriores, talvez tenha algum possa ser interessante (...ou não). Rsrs. E para aqueles que já leram, espero continuar a escrever algo de improdutivo para ocupar o seu ócio.

Vou continuar escrevendo besteiras, opiniões, dicas de música e filmes e mais qualquer outra merda que der na minha cabeça escrever.

De qualquer forma, sintam-se todos convidados à sempre vir aqui passar o tempo e muito bem vindos aqui. Só não se sintam em casa, por favor.

Bom, e é ao som do Bob Dylan, tocando Man in Constant Sorrow, que desejo à todos uma boa noite.